Os conflitos que tem acontecido na fronteira entre Acre e Bolívia envolvendo trabalhadores brasileiros que moram em Pando está preocupando as autoridades.


O Senador Jorge Viana denunciou no Senado a ação do Exército Boliviano na fronteira com o Brasil, os maus tratos para com os brasileiros. O senador falou de casas queimadas, tiros disparados e a população em pânico. Jorge Viana disse que o Governador Sebastião Viana, está tomando as medidas cabíveis para proteger os brasileiros e já acionou o Exército Brasileiro para que mande urgente tropas para a região. 


"Os desmandos praticados pelos militares bolivianos são uma arbitrariedade e não podem ficar impunes"... de acordo com o pensamento do Senador Jorge Viana. Todavia, as autoridades bolivianas até agora não se pronunciaram à respeito e talvez nem irão fazê-lo, por lá o negócio é meio frouxo e brasileiro é tratado como cachorro.


Ação do Governo Federal
O Governo Federal deslocou tropas do Exército para o município de Capixaba, no Acre, a 70 quilômetros da capital Rio Branco, após o Exército boliviano ter retomado as iniciativas de expulsão dos brasileiros que vivem na região fronteiriça. Existem mais de 500 colonos na área e cerca de 50 produtores rurais com propriedades que vão de 100 a 300 hectares, apesar de uma lei da Bolívia proibir que estrangeiros tenham terras em uma faixa de 50 quilômetros da fronteira.

Há quatro anos, quando o problema foi detectado, foi feito um acordo entre os dois países para a remoção gradual e pacífica das famílias que estão em solo boliviano. O Brasil considera que a Bolívia está desrespeitando esse tratado ao utilizar a força contra os brasileiros que vivem na região. O secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Ruy Nogueira, já conversou com o vice-ministro de Relações Exteriores da Bolívia e, agora, o Itamaraty aguarda uma posição oficial do país vizinho.

Os brasileiros que foram expulsos contam que militares fardados do Exército boliviano invadiram pelo menos dez casas, se apropriaram de bens, mataram animais e, em uma das residências, atearam fogo. O grupo teria permanecido na região e dado um ultimato de 15 dias para que o restante dos brasileiros deixe o local.

As famílias que vivem na fronteira boliviana são formadas por pequenos agricultores, que vivem das culturas de castanha e açaí, e também por criadores de gado. Desde 2008, 160 famílias já foram reassentadas, mas ainda faltam cerca de 300 famílias que precisam vir para território brasileiro.


Fonte: Sul21
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