Não é à toa que as coligações para a disputa à Prefeitura de Rio Branco não escolheram seus vices do segmento evangélico... Os pastores evangélicos não andam muito em alta ultimamente. Mudam de idéia como quem muda de camisa.
Só esta semana, três ou quatro deles "mudaram de lado", convertendo-se à ideologia partidária de outro partido político, que não o seu de origem, alguns por que não queriam deixar de apoiar a Frente Popular, onde desfrutam de todo tipo de benesses governamentais, outros por que se achavam injustiçados.
Astério Moreira, Helder Paiva, Lira Morais, Elson Santiago, são apoiadores da Frente Popular e dizem amém à toda e qualquer ordem que venha do Palácio Rio Branco. Agora, junta-se ao grupo Jamil Asfury, até antes de ontem, "de oposição", o injustiçado. Ele se achou prejudicado, pois, seu ex-partido o DEM não o deixou disputar a eleição para a prefeitura da capital acreana. Eles tinham outros planos. Obviamente a direção nacional analisou a questão e viu que seria uma candidatura insossa, que não resultaria em resultados práticos, que é o que interessa aos partidos. Não havia qualquer chance de vitória.
Nem a própria Frente Popular escolheu um candidato evangélico, preferindo um candidato "dito" comunista, justamente o contrário, pois, teoricamente, comunistas não tem religião. Claro que esta opção, tanto pela oposição, como pela situação é um erro eleitoral, pois, desprezar uma fatia de eleitores grande como os evangélicos é no mínimo um erro de estratégia, que poderá e irá, resultar em prejuízo eleitoral. Por sorte, os evangélicos não tem uma real liderança para os representar, sempre ficaram "debaixo da aba da Frente Popular", que desta vez os deixou orfãos e sem representatividade para lançarem uma candidatura "puro sangue" do segmento. Antonia Lúcia não conta. Só se os evangélicos estiverem loucos.
Nestas eleições, os evangélicos terão que se contentar com pequenas fatias do poder, como sempre foi. Alguns pastores, apoiadores deste ou daquele candidato, serão beneficiados por quem estiver no poder, se for do mesmo segmento partidário.
Jamil Asfury, o último baluarte dos evangélicos na oposição, terá agora que beijar a mão das lideranças petistas donas da Frente Popular, isso se quiser seguir sua vida política. Ele fez o mais fácil, que é eleger-se na oposição e sair e ir para a situação. O contrário é que é difícil!
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