"Nosso desejo é de que a comunidade tenha um olhar mais crítico sobre o seu cotidiano, que os moradores consigam se enxergar na telona, mesmo que seja nas situações mais críticas da vida. É importante fazer as pessoas pensarem, propor mudanças, desafios", comentou Gleiciane Damasceno, membro do movimento.
Sugestivamente, "As Melhores Coisas do Mundo" foi exibido, uma produção de Laís Bodansky (diretora premiada pelo filme "Bicho de Sete Cabeças"), que retrata o cotidiano de jovens que enfrentam questões como a prática de bullying, o preconceito e, acima de tudo, a falta de amor. E para a plateia, o que seriam as melhores coisas do mundo?
Bom, para eles, em decisão unânime, a felicidade foi a resposta para este questionamento. Uma reflexão que serviu de tema para o debate realizado quando as luzes do Cine Baixada se acenderam. "O importante é ser feliz, seja da forma que for", comentou um dos espectadores durante o bate-papo. Mas, além do diálogo e da interação, esse espaço também pode servir como partida para outras direções.
"O Cine Baixada é da juventude e uma das coisas mais importantes é que esse contato deve possibilitar o ingresso do grupo na realização de cinema. Eles poderão contar sobre a realidade do lugar em que vivem e a Baixada da Sobral é perfeita para isso, tem várias histórias que merecem ser contadas", afirmou a presidente da FEM, a poetisa Francis Mary.
Fonte: Fundação Elias Mansour