Finalmente o famoso e mais escandaloso caso de corrupção dentro do Governo Lula será julgado pelo Supremo Tribunal Federal. Depois de justos 7 anos do dia mais negro na história do governo petista de Lula, quando o Deputado Federal Roberto Jefferson, detonou verdadeira "bomba atômica" dentro do Congresso Nacional, numa entrevista à Jornalista Renata Lo Prete, da Folha, onde disse que parlamentares receberiam 30 mil reais mensais do tesoureiro do PT Delúbio Soares, para manter a "base" coesa.
Mais de 38 pessoas estão arroladas no processo e muitas mais deverão ser envolvidas quando começar o julgamento. Os petistas tentam descaracterizar o processo, Lula disse que "não existiu mensalão", que isso é invenção da "zelite reacionária", mas, depois disso, outros escândalos aconteceram. Dinheiro na cueca, vídeos de parlamentares recebendo dinheiro, quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo e outras coisas. Agora, chegou a hora da onça beber água.
Mesmo que Lula negue até a morte a existência do Mensalão, na mente e na opinião do povo, "ele existiu". As pessoas inteligentes deste país não se deixarão enganar por balelas contadas por quem tem o maior interesse em abafar o caso. Mesmo que o Supremo Tribunal Federal julgue e ache que o Mensalão não existiu, na mente das pessoas com alguma consciência deste país ele sempre estará presente.
Os Ministros do STF definiram nesta quarta-feira um cronograma de trabalho para o julgamento do mensalão. O julgamento finalmente começará no dia 1º de agosto, depois do recesso do Judiciário, quando serão ouvidas a Procuradoria Geral da República e os 38 réus arrolados no caso.
Finalmente depois de sete anos de espera, o maior caso de corrupção dentro do governo da História do Brasil poderá ter um final "feliz". Que alguém possa ir pra cadeia por isso é pouco provável, pois, crimes políticos no Brasil nunca são punidos com cadeia, em geral as penas são somente de "puxões de orelha". Mas, o povo brasileiro quer ver pelo menos o caso ser julgado. Se alguém será punido é outra história.