Nos próximos dias estaremos analisando o Dossiê Acre, distribuído durante a Rio+20, por um grupo de ativistas e ambientalistas verdadeiros que estão desvendando o Acre Real e colocando as diferenças do Acre Virtual.
"A experiência acriana é reputada como primor de harmonia entre desenvolvimento econômico e preservação da floresta e do modo de vida de seus habitantes. Mas, efetivamente, quais os efeitos sociopolíticos, econômicos e ambientais dessa experiência? Em que sentido ela pode ser encarada como modelo para o Brasil e para outros territórios do mundo? Que interesses sustentam tal proposição? O que se esconde atrás da imagem verde do Acre"? Trecho do Dossiê Acre pag. 5.
Ora, dizer que o Acre seria um exemplo do que seria o ideal para dinamizar "desenvolvimento econômico", "preservação da floresta" e "do modo de vida de seus habitantes" é hilário. Que tipo de desenvolvimento econômico a preservação da floresta trouxe para seus habitantes ou para o povo do Acre? Há muitas mentiras contadas mansamente em mídias cuidadosamente montadas. Que modo de vida tem o habitante da floresta no Acre? Por acaso um seringueiro possui uma boa casa, com energia elétrica, com telefone, internet, possui ele um carro (nem há estradas, para que quereria um carro?), seus filhos tem boas escolas, abre-se para essas pessoas boas perspectivas de vida no futuro? A saúde do morador da floresta é de qualidade? A longevidade dos moradores da floresta aumentou nos últimos anos?
Nossos "homens e mulheres da floresta" não têm nada, vivem das promessas que são feitas pelo governo petista nos últimos anos, muitos passam até fome isolados na floresta nos tempos de inverno rigoroso.
Talvez algum morador da floresta que more à poucos quilômetros dos centros urbanos tenha algumas facilidades, mas, o resto, pena, sofre e chora na maior parte do tempo.
O desenvolvimento sustentável é a maior mentira que já se contou por aqui... Nem existe desenvolvimento e se houver, não é sustentável, não pode manter o mais simples modo de vida de ninguém. Por causa disso, o êxodo rural nos últimos anos, criou bolsões de miséria em torno das cidades, que por consequência cria bolsões de violência.
As políticas governamentais tem como único e exclusivo objetivo implantar os interesses capitalistas que visam unicamente o lucro, mesmo com prejuízo do ambientalismo. No Acre a preservação do meio ambiente não é um "ideal", é simplesmente mais um negócio para pessoas inescrupulosas.
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