Como o governo não dá nada, sem tirar alguma coisa de ninguém, entrará em funcionamento a partir desta semana o "telefone do pobre".
Ele é pós-pago com uma tarifa diferenciada de R$ 9,50 mais os "impostos". Não faz ligações interurbanas, nem pra celular e tem limite de franquia de reduzidos 90 minutos para qualquer outro fixo. Conforme foi explicado pelo Ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, o alvo da primeira leva de linhas será destinado às pessoas de baixa renda inscritas nos Programas Sociais do Governo. No próximo ano, será atingida a faixa de pessoas que ganham até 2 salários mínimos por mês e coincidentemente em 2014, será estendido às demais famílias.
Ora, não queremos ser implicantes, nem denuncistas, mas, "é mais um programa eleitoreiro" e uma forma de tirar um pouco do dinheiro que o governo "dá", na forma de impostos. Pensemos quantas pessoas humildes, que não tem noção de política, que ficarão "maravilhadas" com a instalação de um telefone em suas casas com uma tarifa reduzida e serão "conscientizadas" pela mídia de que isso foi um "favor" feito pelo governo. Não tem a casa de eleitoreiro?
Claro que no dia do pagamento da conta, de R$ 9,50 (nove reais e cinquenta centavos), se o usuário tiver que optar por pagar a conta ou comprar um kilo de carne, comprará a carne, todo mundo pensa primeiro na barriga.
O plano é muito bom, telefone à preço popular para pessoas de baixa renda... Ele deveria ser "de graça", já que só liga para outro fixo, o que não custa nada às companhias, que se beneficiariam quando o usuário colocasse créditos para falar com celular ou interurbano.
Eleitoreiro ou não, sem dúvida alguma irá trazer benefícios para diversas pessoas, que vivem no mais completo isolamento e agora poderão manter contato com parentes e amigos.