Das reuniões com o Governador Sebastião Viana, todo mundo já sabia e também já se cogitava que o pastor Agostinho não ficaria fora do poder. "... onde ficou definido que o segmento evangélico apoiaria o candidato da FPA". Esta é uma parte interessante da frase do religioso. Se por acaso a gente tivesse um Tribunal Eleitoral ativo aqui no Acre, se por acaso a Lei aqui valesse alguma coisa, só por essa afirmação, o candidato da Frente Popular já estaria fora das eleições deste ano. A declaração do pastor Agostinho, caracteriza claramente a "formação de curral eleitoral", pelo texto ele diz que "ficou definido". Definido por quem? Quem definiu que os evangélicos apoiariam a Frente Popular? Ele, como líder da congregação da IBB? Se foi então ele faz um curral eleitoral dentro da sua igreja, o que é crime. Como ele pode mandar na vontade das outras pessoas?
A influência descarada de pastores e lideranças evangélicas dentro das suas congregações, fazendo a cabeça dos fiéis e cooptando-os com a meta de alcançar seus obscuros objetivos políticos é um absurdo! As autoridades eleitorais, nada fazem, não investigam, não indiciam, não punem, não tomam nenhuma providência. As denúncias estão aí todos os dias, não são investigadas por que não querem. Por que não é do interesse dos poderosos. Vá alguém da oposição fazer uma declaração dessas pra ver se não será processado.