Comitê Parlamentar de Defesa da ponte do Rio Madeira
Por iniciativa dos deputados Perpétua Almeida, Moisés Diniz e Eduardo Farias do PCdoB, foi lançado nesta segunda-feira o Comitê Parlamentar de Defesa da Construção da Ponte sobre o Rio Madeira.
O evento contou com o apoio dos deputados estaduais Chagas Romão (PMDB) e Lira Morais (PEN), além de lideranças sindicais e religiosas e movimentos sociais.
O objetivo é transformar a luta pela construção da Ponte sobre o Rio Madeira numa bandeira regional, bi-estadual, ampla e pluripartidária.
Para tanto, no mês de setembro uma caravana do Acre deverá se reunir com deputados estaduais, federais, senadores e governo do estado de Rondônia, com a intenção de criar um movimento conjunto.
Os acreanos pretendem rediscutir a questão a partir de uma nova premissa, a de que a ponte vai beneficiar não apenas Acre e Rondônia, mas também Mato Grosso e estados do sul-sudeste, que buscam exportar pelos portos peruanos.
“Essa ponte não serve só ao Acre, mas a todo o Brasil. Ela será a porta de entrada e de saída para o pacífico, vai interligar definitivamente o Brasil aos portos do pacífico”, lembrou o deputado Eduardo Farias (PCdoB).
O argumento poderoso vai mostrar que apesar da interoceânica, nenhuma empresa vai querer se submeter a travessia por balsa.
“ Acho que agora criamos a possibilidade real dos rondonienses entenderem que essa ponte também será importante para eles. O momento em que essa discussão teve o maior avanço, foi quando a deputada federal Perpétua Almeida foi presidente da bancada. Depois se perdeu. O que queremos agora é recolocar o problema em pauta”, afirmou o líder do governo, deputado Moisés Diniz (PCdoB).
O assunto ganhou relevância com o pronunciamento feito pela deputada Perpétua Almeida, na semana passada. Alertada pela possibilidade de racionamento de gasolina e produtos alimentícios no Acre, em decorrência do baixo nível das águas do Rio Madeira, a parlamentar comunista instou os colegas de bancada a se juntarem a ela para evitar o desabastecimento no estado.
“Se não for assim, vamos ficar só no lero lero e a obra não sai. Até já existe dinheiro no PAC pra essa ponte, desde o segundo mandato do presidente Lula. Foi um esforço nosso, da Bancada Federal para garantir recursos no orçamento.
Se esta obra não sair do papel, os acreanos vão continuar sofrendo com o racionamento, os altos preços e até com o desabastecimento de produtos essenciais para a sobrevivência de todos. E mais, os donos de balsas vão continuar ganhando milhões de reais, às custas da nossa desunião”, disse ela.
Na agenda do recém criado comitê, estão ainda, sessões legislativas especiais para debater a questão tanto no Acre e a ida de uma caravana dos dois estados à Brasília para levar o caso ao conhecimento dos ministros do Planejamento e dos Transportes. Os parlamentares deverão ainda discutir emendas para a obra.
Angélica Paiva (Assessoria)
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