Essa história de pesquisa, manipulada ou não, ainda vai dar muito pano pra mangas...
Qualquer pessoa sabe que os "institutos de pesquisa" não tem credibilidade, que manipulam dados e beneficiam quem eles querem, já ficou comprovado isso diversas vezes. Os erros que eles cometem são crassos e podem sim, influenciar e até decidir uma eleição.
O melhor seria que não houvesse pesquisa divulgada por nenhum "instituto de pesquisa", que o eleitor pudesse decidir por ele mesmo, o que fazer com relação a seus candidatos. Os partidos poderiam fazer pesquisas internas, que não poderiam ser divulgadas também ao público, servindo apenas de parâmetro para suas ações junto ao eleitor.
Ninguém gosta de "perder" o seu voto! Se a mídia divulga uma pesquisa dizendo que o candidato "tal" está na frente, claro que há uma tendência de que aquelas pessoas menos esclarecidas possam até mudar o seu voto no dia das urnas.
Se já não chegasse as mentiras que apregoam os partidos políticos no ouvido do eleitor em época de campanha, ainda ter que ficar ouvindo pesquisas fajutas que servem apenas para manipular o eleitorado como massa de manobra.
Um afoito militante do PSDB colocou em seu Facebook que nas pesquisas do boca-a-boca o candidato deles estaria com 58% na preferência do eleitorado. Diante dessa declaração, é claro que o PSDB não poderia querer a divulgação de uma pesquisa que lhe desse "apenas" 48% de popularidade.
Dificilmente se pode aceitar que 600 pessoas possam representar a opinião de um universo de mais de 226 mil eleitores em nossa capital. Além disso, incluir na pesquisa dados que podem sugerir manipulação como: endereço, onde trabalha e etc., é no mínimo desonesto.
A Justiça Eleitoral deveria exigir dos institutos de pesquisa que divulgasse as perguntas que teria feito ao público que entrevistou, que tipo de abordagem foi feita. Os pesquisadores fazem perguntas capciosas e até sugestivas aos entrevistados.
Para que houvesse lisura nestas pesquisas, seria necessário que o entrevistado pudesse ficar com "uma cópia" das perguntas que lhe foram feitas, para que se houvesse algum excesso, pudesse denunciar no TRE. Nos quase 60 anos de vida deste repórter, nunca fomos entrevistados por nenhum pesquisador de qualquer instituto de pesquisa e o mesmo também informam pelas redes sociais, milhares de pessoas.
Onde esses "pesquisadores" fazem essas pesquisas, que pessoas abordam? Há algo de misterioso no universo das pesquisas de opinião, que as autoridades deveriam procurar desvendar!
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