Nos diz ela:
Um caso desses é um absurdo, não tem cabimento uma pessoa chegar num local que se denomina Unidade de "Pronto" Atendimento e não ser atendida, não ser minimizada a sua dor e o seu sofrimento.
Um profissional de saúde faz um juramento de "zelar" pela saúde daqueles que ficarem à seu encargo e deve cumpri-lo sob pena de ser acusado de omissão de socorro.
Por mais que se critique a saúde no Acre, temos uma boa estrutura de atendimento, o que falta é gerenciamento dessa estrutura. O que falta é uma fiscalização rigorosa por parte dos gestores públicos para fazer tudo isso funcionar, cobrando dos profissionais que ali atuam "a melhor atitude possível no atendimento". As UPAs estão muito bem equipadas, mas, falta vontade política de se fazer as coisas dentro delas... Funcionários relapsos fazem corpo mole, os médicos plantonistas ficam mais no refeitório e no "repouso" do que no atendimento, na parte de "emergência" são os mesmos profissionais da "clínica" que atendem... É isso que tem que ser "consertado". É o gerenciamento, não o equipamento.
A cadeira estava quebrada? Que atendesse o menino sentado numa cadeira comum mesmo, mas, que atendesse! Já imaginaram um profissional desses numa guerra?