"Na vida, assim como na política, é preciso ter posição".
É assim que começa a carta escrita pela Deputada Federal Perpétua Almeida (PCdoB), para tentar explicar a seus eleitores e à opinião pública em geral o "por que" de ter-se agregado à campanha de Marcus Alexandre...
É uma contradição, pois, "a deputada já tinha tomado uma posição", a de ser neutra depois da presepada que fizeram com ela dentro da Frente Popular, preterindo-a e preferindo o desconhecido Marcus Alexandre. Foi um desaforo muito grande, uma desfeita que em outros tempos (medievais) seria motivo para um duelo.
Pela posição assumida hoje pela deputada, fica a clara impressão que a recusa da Frente Popular no nome dela para ser a candidata à Prefeitura de Rio Branco, sua "neutralidade" durante o primeiro turno, seriam um esquema. Muito bem engendrado dentro das ostes petistas, uma espécie de reserva para o segundo turno.
A deputada diz ainda na carta que: "não admiro acordos espúrios e negociatas...". Outra contradição, pois, se não admirasse, não participaria dessa pantomima, teria mantido a sua neutralidade.
Muitas pessoas estão descontentes dentro da Frente Popular, mas, pelo que se vê Perpétua Almeida não é uma delas...