Ao que consta, esse ganho escuso e mal explicado dos deputados chegaria a R$ 60 mil cada um, custando cerca de R$ 1 milhão por mês dos cofres públicos. Somada aos vencimentos ou salários, cada parlamentar receberia em torno de R$ 100 mil por mês.
Pelo que produzem, mas, sobretudo, levando-se conta a situação econômica e social da maioria da população deste Estado, que sobrevive com um salário mínimo ou nem isso, com o Bolsa Família, são ganhos que afrontam e escarnam essa situação.
Para agravar ainda mais esse quadro de ignomínia, a direção do parlamento sequer estaria prestando contas dessa farra. Ou “cotão”, como é conhecida.
Simplesmente, gastam, torram e embolsam esse dinheiro público sem dar nenhuma satisfação aos órgãos fiscalizadores e à sociedade, como quem reparte às escondidas um botim saqueado.
Nota da Redação: Este é o editorial do Jornal A Gazeta deste sábado e não está assinado por nenhum jornalista. Espelha a realidade do que acontece na ALEAC e, que até esse momento pelo menos estaria sendo ignorado tanto pela população como por quem deveria fiscalizar este tipo de ação. Embolsar 60 mil reais por mês equivale a ganhar um ordenado de 100 salários mínimos. Será que um deputado vale mais do que 100 trabalhadores? Fica a dica!