Um terminal urbano de ônibus é um lugar de conflitos!
Conflitos de interesses. Quem passa por lá, está sempre com pressa, quer logo pegar seu coletivo e chegar em casa pra descansar depois de um dia de estudo ou de trabalho. Este nem sempre é o interesse de muitas outras pessoas e é isso que causa os conflitos.
Usuários e comerciantes do local estão clamando por segurança. Antigamente havia até um posto policial, mas, foi retirado. O policiamento é feito por alguma viatura que passa "de vez em quando" ou por dois ou três policiais que perambulam entre os usuários. Isso não é suficiente para controlar a violência. Seria necessário um policiamento efetivo, um quadro que seja permanente no local e que faça policiamento ostensivo, prevenindo para que não aconteçam crimes e não apenas ajudando a recolher os cadáveres.
Não há ordem e, onde não há ordem, não há progresso. Lanchonetes estão misturadas com papelarias, relojoarias, lojas de bijuterias e consertos de celulares e a higiene desses locais é de qualidade duvidosa. Isso sem contar os ambulantes, que colocam suas "banquinhas" em qualquer lugar.
Marcus Café, administrador do terminal diz que há um efetivo de oito policiais para fazer o policiamento "no terminal, no calçadão e no mercado velho". Ora, isso é muito pouco, na realidade é quase nada para o volume de pessoas que se deslocam por esses locais diáriamente. Não é à toa que acontecem delitos todos os dias.
Cerca de 50 à 60 mil pessoas frequentam o Terminal Urbano diariamente, teoricamente seria mais ou menos 1,2 policiais para cada dez mil pessoas, é absurdamente pouco. Policiais costumam aparecer por lá em grande quantidade quando o governo manda, por ocasião de alguma manifestação popular...
A realidade é que o Terminal Urbano, já está obsoleto e antiquado e precisa na próxima administração ser reciclado e reeditado, para proporcionar maior agilidade e conforto aos usuários.