Evangélicos... Não aceitem indicação de pastores, vote pela sua consciência!

A Igreja Assembléia de Deus, neste final de semana, estava realizando seu Congresso Geral no Ginásio Álvaro Dantas, no Aeroporto Velho. Muitos fiéis da Assembléia de Deus certamente estiveram presentes ao evento, mas, não com o objetivo de ver ou ouvir nenhum político, mas, de glorificar o nome do Senhor.

Ao "crente" em geral, pouco importa a política, não se beneficia dela em nada, quem faz questão de se imiscuir com a política são as lideranças evangélicas, sempre de olho em ser eleitos ou de participar de governos, prefeituras e assessorias na ALEAC ou na Câmara. Eles não confiam de que "Deus proverá", o que lhes for necessário e procuram resolver suas vidas econômicas pelos seus próprios meios. O resultado disso é que dentro das igrejas, de qualquer denominação, encontramos verdadeiros "currais eleitorais", feito pelos espertalhões dirigentes de igrejas.

Não é difícil se encontrar pessoas evangélicas que nos digam a clássica frase: "- Vou votar em quem meu pastor mandar"!

As lideranças das igrejas manipulam seus fiéis e indicam em quem devem votar, isso é crime eleitoral e deveria, em tese, ser reprimido e punido pelo TRE/AC, mas, não é feito, ninguém sabe por que! Além de ser captação ilegal de sufrágio, a "indicação" de candidatos dentro das denominações religiosas, para quem é crente fiel, também é considerado pecado. O pastor que indica candidatos aos seus fiéis é um crápula, pois, o faz por interesses puramente econômicos, pois, como pastor do rebanho, não pode ter outra ideologia a não ser "obedecer a Deus" e aos seus mandamentos. Como diz na Bíblia, "o salário do pecado é a morte". Os evangélicos que se envolvem na política, tem sua morte espiritual decretada. Nenhum crente que se envolva com política pode continuar sendo fiel à Deus, mesmo que esteja dentro da igreja, mesmo que dê o dízimo, mesmo que acredite na salvação, seja de situação ou de oposição. "Ninguém pode servir à dois Senhores". A fidelidade dos políticos às suas lideranças partidárias e políticas implica em fazer coisas "que nem sempre seriam decentes", se o crente concorda com alguma coisa que possa ser minimamente indecente, está em pecado. Portanto...

No Congresso Geral da Assembléia de Deus, quem foi convidado a comparecer com seu séquito era o Governador Sebastião Viana, mas, como ficou sabendo que Tião Bocalom pretendia ir ao evento, eles tem seus espiões mesmo dentro da outra coligação, resolveu não ir para não se encontrar com o adversário político. Tião Bocalom, que de besta não tem nada, foi e colheu os dividendos políticos, mesmo à contragosto das "autoridades" eclesiásticas lá presentes.