Segundo o promotor eleitoral, Rodrigo Curti, “foi tudo casado".
Nem precisa ser muito inteligente para saber que "tudo" nestas eleições era "casado"... Sem trocadilho ou deboche!
Qualquer ação dos programas da prefeitura ou do governo era casado com a campanha eleitoral de Marcus Alexandre... As visitas aos bairros sempre eram precedidas de equipes de trabalho para limpeza, pintura de meio fio e até consertos em ruas, disfarçado de Programa Ruas do Povo, que na opinião de muita gente, deveria ter sido parado durante a campanha eleitoral. O governador e prefeito abandonaram seus afazeres para se dedicar à campanha, bem como os cargos comissionados e agregados do governo... Secretarias vazias em horário de expediente eram comuns, com funcionários assoberbados tentando cobrir os "furos". Carros oficiais e alugados zoavam o dia inteiro pelos bairros e zona rural, coisa que não é normal... A cidade foi toda esburacada, pra fazer de contas que estavam trabalhando muito... A maioria dos serviços ficou pela metade.
A mentira dos Títulos Definitivos na invasão do Caladinho fez parte de um alerta na Internet desse repórter, que, quando foi anunciado o "programa" dos títulos já advertiu que deveriam ser frios, pois, Títulos Definitivos não se dão assim "do dia para a noite", há todo um procedimento que é necessário, inclusive com a participação da Câmara de Vereadores que precisa regulamentar Lei pertinente. A sugestão de que os "contemplados" fossem à Caixa Econômica Federal também foi feita pelo Notícia Comentada e divulgada amplamente no Facebook. A participação na pantomima dos títulos frios, com a participação de autoridades governamentais, parlamentares e até de funcionários da Caixa Econômica é um fato muito grave, como relata a foto abaixo, do site AC24horas.
Se por acaso houvessem Leis rigorosas neste país e estado, os participantes poderiam ser cassados no caso de agentes públicos e demitidos no caso de funcionários de empresa, mas, é claro que isso é só se "a gente fosse um país sério".
A boa vontade do Procurador Rodrigo Curti é louvável, mas, sabe-se inócua, tendo em vista outros casos conhecidos "que nunca deram em nada". Torcemos todavia para que desta vez possa dar certo e o processo possa surtir algum efeito.
Que houveram irregularidades no processo eleitoral em 2012, isso ninguém precisa ter qualquer dúvida. O poder econômico e político foi usado e abusado... Comentam-se coisas "a boca pequena" pelas secretarias que arrepiam os cabelos do pescoço de qualquer um.
A Justiça Eleitoral, como "qualquer outra Justiça" por sinal, só funciona como diz um amigo meu, "quando é provocada", o que significa que são preciso denúncias... Não é um Poder investigativo e por isso não dá flagrantes e nem anda na rua à procura de delitos eleitorais, o que é uma pena diga-se de passagem, pois, se o fizesse, essas eleições teriam sido canceladas antes de serem contados os votos.