“Se eu fosse arrogante Narciso não teria saído de 12% dos votos em 2006 para 48% dos votos na última eleição! Quem me conhece sabe que não sou arrogante. O que eu não gosto é de maracutaia!”, respondeu Bocalom.
Não assistimos ao Programa Tribuna Livre deste sábado, mas, pelo que se tem visto nos últimos programas, dá pra imaginar o que aconteceu. Ora, quem é Narciso Mendes para chamar outra pessoa de "arrogante", ele é a arrogância em pessoa.
Só pra ilustrar o que digo:
Em 2006 fazíamos um comício no Bairro João Eduardo, havia na rua umas 3 mil pessoas, era a vez de Narciso falar, porém, como ele chegou tarde, já era também hora de encerrar o comício. Demos o microfone na mão dele para que dissesse algumas palavras, ele começou a discursar dizendo poucas e boas sobre a Frente Popular como lhe era peculiar em qualquer reunião. Fui instruído a alertá-lo de que seu tempo tinha acabado. Dei um leve toque em suas costas, o que o irritou...
- Não me cutuque, não me cutuque, disse ele aos gritos e se virando pra mim... Eu sou um deputado federal eleito e exijo respeito, vou falar até quando quiser... Vociferou.
Não respondi nada, pois, vi que ele estava alterado por alguma razão...
Quando ele se virou novamente para a platéia... havia no máximo umas 200 pessoas... Das quais 100 deveriam ser militância. Ele conseguiu acabar com o comício e perdeu as eleições naquele ano, se não me falha a memória por 30 votos a menos que seu concorrente mais próximo. Depois desse episódio Narciso foi para a Frente Popular e agora é o super-herói que defende os fracos e oprimidos frentistas.
Será que o Bocalom é o arrogante?
Tião Bocalom não é uma pessoa arrogante. Ele é um cara duro. Que não gosta de coisas erradas e quer fazer jus à confiança que o povo lhe deu nas últimas eleições, quando na capital venceu o poderoso Sebastião Viana.
Osmir Lima e Narciso Mendes também devem ter "alertado", como tem feito em todos os outros programas aos pré-candidatos de que "a prefeitura não tem dinheiro pra nada" e que se o eleito não for o candidato do governo, "os cofres estarão fechados..." Esse é o recado que ele tem dado em todos os programas, à mando de Sebastião Viana.