Limite de carga... Estrada feita de açúcar...

Isto é o fim da picada... Governo do Acre faz estrada que precisa de limite de carga pra não estragar durante o inverno... Foi feita de açúcar é? 

Veja a nota do Governo:

O governador Tião Viana e o diretor do Departamento de Estradas de Rodagem (Deracre), Ocírodo Oliveira, anunciaram na manhã desta quinta-feira, 1, algumas medidas para proteger a BR-364 - que ainda tem um trecho em obras - do inverno amazônico. Nesse período, o tráfego intenso, somado às fortes chuvas e ao peso dos veículos, forma uma equação perfeita para deteriorar a via de maneira bastante prejudicial.

Para evitar o fechamento da estrada, o governo do Estado, como fez no ano passado, vai limitar a carga de ônibus e caminhões a partir do dia 10 deste mês. Caso as chuvas permitam, o período de limitação pode começar apenas no dia 15. “A BR está em fase de conclusão, e a presidente Dilma liberou R$ 143 milhões para recuperação de trechos de Porto Velho [RO] até Sena Madureira, além de contemplar também uma parte da BR-317. Não vou permitir danos a essa estrada porque a população do Acre não pode ficar sem ela. Temos que tomar medidas protetivas contra o forte inverno”, disse o governador Tião Viana.

Segundo o diretor do Deracre, serão proibidos de circular veículos com peso bruto total acima de nove toneladas. As fiscalizações serão permanentes. Ônibus trucados também não serão autorizados. Para o transporte de gás, produto de primeira necessidade, a quantidade de botijas no caminhão será reduzida. Gasolina será permitida até dezembro, e após esse período o transporte será feito em caminhões toco, com capacidade de carga menor.

“Vamos manter uma equipe de plantão permanente para os reparos entre Manoel Urbano e Feijó, trecho que está em obras, e outras equipes estão divididas ao longo da estrada para garantir a manutenção”, disse Ocírodo.
O maior desafio da BR-364, além do inverno amazônico, é a sua localização numa área de solo inadequado para a construção de uma estrada. Além disso, grandes rios como o Tarauacá, Envira, Purus e Juruá, além do Caeté, Jurupari e outros igarapés de menor porte, cortam a estrada, elevando não só os gastos com pontes, bueiros e galerias, mas dificultando as questões da qualidade do solo.

Engenheiros que trabalharam na estrada se viram obrigados a desenvolver técnicas novas - que foram inclusive apresentadas em congressos da categoria no Brasil - e esquecer as regras contidas nos livros, pois a obra se colocava de forma desafiadora. Com todas as dificuldades, a estrada deve ser concluída no próximo ano, após quatro décadas do seu início.

O POVO DO ACRE QUER SEU HORÁRIO DE VOLTA!

Postagens populares